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quarta-feira, 17 de julho de 2013

JOGO9-SANTOS X CORITIBA

  1. Histórico entre Santos x Coritiba no Campeonato Brasileiro:

    2012 - Santos 2x2 Coritiba
    2011 - Santos 2x3 Coritiba
    2010 - Coritiba na Serie B
    2009 - Santos 4x0 Coritiba 

SANTOS:
Quando deixou o Cruzeiro, depois de dois anos e meio, 122 jogos e 36 gols, Walter Damián Montillo não sabia o que esperar de sua passagem no Santos. Ou talvez soubesse. Contratação mais cara da história do clube paulista (6 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 16 milhões, mais os direitos do volante Henrique), o meia de 29 anos percebeu cedo que teria trabalho para honrar a camisa 10 do Peixe, que durante muito tempo foi de Pelé. Pouco mais de seis meses depois, o argentino parece, enfim, ter reencontrado o bom futebol dos tempos de Cruzeiro.
Destaque nas vitórias contra São Paulo e Portuguesa, pelo Campeonato Brasileiro, e no empate diante do Crac, pela Copa do Brasil, Montillo parece cada vez mais em casa com a camisa branca do Santos. Os quatro gols nas 24 partidas são só um esboço do que argentino pode fazer pelo alvinegro, talvez mais do que fez pelo time azul de Minas, onde foi campeão mineiro e acabou eleito o melhor meia direita do Campeonato Brasileiro.
 Santos é uma cidade boa para morar. Consegui me adaptar rápido - comemora o jogador, cuja principal preocupação era o filho caçula, Santino, que tem Síndrome de Down - e em 2011 passou por uma cirurgia de emergência no coração - e necessita de cuidados especiais.
Santino, Valentin - primogênito - e Melina - a companheira - foram responsáveis pelo renascimento de Montillo com a camisa do Peixe, depois de um início discreto e sem gols. Com o filho mais velho, inclusive, já bateu bola no CT Rei Pelé, onde o elenco santista treina pensando em repetir as façanhas de Zito, Pelé, Pepe, Coutinho e o restante daquela turma que ganhou tudo nos anos 50 e 60.
- O clima no vestiário do Santos é muito bom. Aqui não tem sacanagem - diz o camisa 10.

A pressão e o protagonismo pós-Neymar
Com a condição de contratação mais cara da história do Peixe, Montillo deveria ter chegado e, de cara, mostrado todo o futebol que encantou a torcida do Santos. Mas a adaptação e, principalmente, a presença de Neymar, parecem ter inibido o argentino. Justo Neymar, que tanto lobby fez pela sua contratação. Justo Neymar, que logo após a sua estreia - vitória por 4 a 0 em amistoso com o Barueri -, o rebatizara de "Monti".
A transferência de Neymar para o Barcelona, porém, elevaram Montillo ao posto de principal referência técnica dentro do alvinegro. Ele, que no primeiro treino no novo clube havia dito que "voltava a ser menino" e que, dias depois, se disse honrado por vestir a 10 de Pelé, mas que sempre recusou o rótulo de "substituto de Ganso", resolveu concentrar em si a responsabilidade de carregar o Santos, devidamente resguardado pelas boas atuações de jovens como Leandrinho e Neilton e de "macacos velhos" como Edu Dracena, Léo e Cícero.
Os 'parças' argentinos
Melina, Valentin - que é a cara do pai! - e Santino não foram os únicos a deixar o argentino se sentindo em casa na Baixada Santista. Embora Neymar tenha feito questão, como bom anfitrião, de receber bem o novo camisa 10, foram seus conterrâneos que providenciaram tudo para que ele se sentisse à vontade vestindo preto e branco.
- Tento me relacionar com todo mundo. Mas tenho uma amizade maior com os outros argentinos do elenco (Patito Rodriguez e Miralles), por serem do mesmo país que eu - conta.

A amizade com Patito sempre ficou mais evidente - talvez porque o meia-atacante de 23 anos use as redes sociais tanto ou mais que Neymar: em pouco mais de um semestre juntos como companheiros de clubes, diversas vezes o ex-jogador do Independiente publicou fotos de churrascos, visitas e brincadeiras com os filhos de Montillo. Nos próximos dias, porém, a dupla deve se separar: Patito foi liberado pela comissão técnica santista e deve acertar com o Atlante, do México. O torcedor do Peixe só deseja uma coisa: que Monti não se separe nunca mais do bom futebol.

CORITIBA:
Um ano após a polêmica chegada no Coritiba, Chico, definitivamente, fez as pazes com a torcida coxa-branca. Firme na luta pela zaga esquerda titular, o atleta de 26 anos está de bem com a vida. Formado na categoria de base do Atlético-PR, ele tenta esquecer e foge do assunto quando questionado. O passado rubro-negro ficou para trás na vida de Luis Francisco.
O que ele mais quer é continuar em alta na equipe do técnico Marquinhos Santos. Considerado um dos jogadores mais regulares do elenco, Chico é o segundo melhor zagueiro do Troféu Armando Nogueira. Marcas pessoais que fortalecem sua posição entre os titulares, mesmo tendo a sombra do recuperado Emerson no banco de reservas.
A maior prova da bandeira branca dele com a torcida coritibana foi no último Atletiba, quando saiu de campo escutando o seu nome das arquibancadas. Emocionado, ele agradeceu os torcedores. Nas redes, o ex-atleticano faz questão de demonstrar o carinho pela equipe.
- No período que estou aqui foi o meu melhor momento no Coritiba. O reconhecimento da torcida. Não só por estar jogando bem, mas pelo que estou me dedicando. Estou dando o meu máximo. As coisas estão acontecendo para mim e para o Coritiba.
Quando Chico escolheu defender o Coxa, ele sabia que superar a desconfiança do torcedor seria o principal problema para mostrar o futebol. Mesmo assim, ele achou o espaço dele na equipe e conseguiu agradar a comissão técnica.
- Sabia do peso que ia ter e dessa responsabilidade de sair do Atlético-PR e ir para o Coritiba. Mas sempre acreditei que com trabalho poderia ser um Chico do Coritiba.
Junto com a boa fase, Chico pode desfrutar o ambiente extremamente positivo no Coritiba, atual líder invicto do Campeonato Brasileiro - após sete rodadas.

- Melhor momento meu e, desde que estou aqui, melhor momento do Coritiba. Somos líderes e invictos, a confiança está lá no alto. A resposta do torcedor no dia a dia é gratificante. Só que precisamos ter humildade que não tem nada ganho ainda.

SEM VENCER FORA DE CASA:
O líder Coritiba vai precisar atravessar uma barreira para continuar com a campanha excepcional no Brasileirão, além de brigar pelo título até o final: aumentar o número de vitórias fora de casa. O assunto é bem debatido nas palestras internas do grupo, além de ser motivo do discurso dos atletas mais experientes.
Na atual edição do campeonato, o Coritiba ainda não venceu longe do Couto, empatando com Bahia, Goiás e Flamengo. A falta de sorte ou desatenções em lances pontuais decretaram os pontos perdidos - como o gol de empate do Goiás (no Serra Dourada) ou a desvantagem contra o Flamengo, em BRASILIA.

O histórico alviverde fora de casa vai mais além. Desde que retornou para a Série A, em 2011, o Verdão conquistou só seis triunfos longe do território: três em cada edição. Os derrotados foram Palmeiras (duas vezes), Atlético-GO, Náutico, Santos e AmérICA MG
O atacante Deivid é o mais animado para mudar a mentalidade do grupo e cobrou vitórias fora de casa. Segundo o camisa 9, nem empatar adianta, "para ser campeão brasileiro tem que ganhar fora de casa".
- Não adianta ser time caseiro ou só jogar em casa. Jogar em casa não vale nada. Você ganha, mas chega fora empata ou perde. Não, tem que ganhar também. Para quem pensa em ser campeão brasileiro, tem que tomar iniciativa, tem que ter atitude de time grande. Se jogar como fizemos no segundo tempo contra o Flamengo, vai ser muito difícil ganhar do nosso time, muito difícil mesmo.

PALPITE LOTECACHAVEADA: AQUI VOU COM DF SANTOS

2 comentários:

Anônimo disse...

DF NO COXA

CARLOS SC

Anônimo disse...

DF SANTOS